sexta-feira, 22 de novembro de 2013


      
 
 
      Tem gente que não entende que sou feliz em minha solidão. Gosto de está comigo mesma, solta em meus pensamentos. De fazer as coisas no meu tempo, de deitar toda despenteada e ler um livro, ver um filme ou apenas ficar de bobeira navegando pela
internet, sem me importar se minha roupa está adequada, se estou de cara amassada, ou se ainda não organizei a casa.
     Aprecio a solidão por opção, não por obrigação. Por que quando a gente não se gosta qualquer companhia é melhor que a nossa. E como todas as pessoas também sou cheia de dúvidas quanto ao que quero, pois quero tantas coisas... Mas sei o que não quero pra mim, sei muito bem! E afirmo com toda certeza, com conhecimento de causa, muito melhor estar solteira do que em companhia de alguém que só machuca e enche seu coração de dúvidas, ou de alguém que mesmo estando ao seu lado te deixa só, pois essa sim é o pior tipo de solidão, a solidão a dois.
     Já fui doce demais, só que açúcar em excesso enjoa e deixa a gente doente, além de atrair muitas formigas (risos), antes eu era chocolate ao leite, hoje sou chocolate belga meio amargo. E quer saber? gosto muito mais de mim assim.
    Estar solteira não é uma sentença de infelicidade, como muitas pessoas pensam, muito pelo contrário, é ser dona de si mesma, é ser "capitã" de sua própria alma, (parafraseando Mandela). É ter a cia do outro por escolha e não por obrigação. Pense nisso antes de interpelar alguém por ela não se enquadrar no seu modelo de felicidade perfeita.

 E hoje eu tô que tô, viu rsrsrsrs!
 Igual a Zeca Baleiro,

"hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores pra o delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português na padaria..."

E fechando topado com Ultraje a Rigor,

"Eu me amo!
Eu me amo!
Não posso mais viver sem mim!"

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